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Provas da divindade de Jesus

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A deidade de Jesus está demonstrada de forma direta ou indireta em muitos textos bíblicos que, não raro, passam despercebidos por olhos menos atentos. As seitas de um modo geral não aceitam a verdade bíblica sobre o “Verbo que se fez carne e habitou entre nós”. Para o pleno exercício da apologética cristã, convém que saibamos manejar bem a “espada do Espírito, que é a palavra de Deus, viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, apta para discernir os pensamentos e intenções do coração”.

Jesus: Senhor e Juiz dos mortos
“Para isto Cristo morreu e tornou a viver, para ser Senhor tanto dos mortos como dos vivos (Rm 14.9); “De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus” (Rm 14.12).
“Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó? Ora, Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos” (Mt 22.32) “[Jesus] foi constituído Juiz dos vivos e dos mortos” (Atos 10.40,42; Jo 5.22;2; Tm 4.1; Hb 10.30)

O domínio de Cristo é supremo e abrange tudo: a vida, a morte e o juízo.

Jesus: O Criador
“Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação. Pois nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele. Ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele” (Cl 1.15-17).

Se Jesus é o Criador, logo Ele é Deus.O termo “primogênito” atribuído a Jesus não significa que Ele tenha sido o primeiro a ser criado, mas trata do relacionamento de Pai e Filho na Trindade, confirmado em João 3.16 (“Filho Unigênito”).O próprio versículo afirma que Ele é Criador (“Tudo foi criado por ele…”). O Criador de todas as coisas não pode ser criatura. O Filho é a expressa imagem de Deus (Hb 1.3). A divindade de Jesus está expressa de forma inequívoca no Evangelho do apóstolo João: “No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus; Ele estava no princípio com Deus; todas as coisas foram feitas por Ele; e o Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1.1,2,3,14). O termo UNIGÊNITO “descreve a filiação singular entre Jesus Cristo e Deus-Pai. Ninguém, a não ser o Cristo, detém semelhante prerrogativa” (Dicionário. Teológico). “Com referência a Jesus, a frase “o Unigênito do Pai” (Jo 1.14), indica que, como o Filho de Deus, Ele era o representante exclusivo do Ser e caráter daquele que o enviou… Podemos apenas entender corretamente o termo “unigênito” quando usado para se referir ao Filho, no sentido de relação não originada. A geração não é um evento no tempo, embora distante, mas um fato independente do tempo. O Cristo não se tornou, mas necessária e eternamente é o Filho. Ele, uma Pessoa, possui todos os atributos da deidade pura… em Jo 1.18, a cláusula: “O Filho unigênito, que está no seio do Pai”, expressa Sua união eterna com o Pai na deidade e a intimidade e o amor inefável entre eles, o Filho tomando parte em todas as deliberações do Pai e desfrutando de todos os Seus afetos. Em Jo 3.16, a declaração: “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho Unigênito”, não deve ser considerado que signifique que Jesus se tornou o Filho Unigênito na encarnação. O valor e a grandeza do dom acham-se na filiação daquele que foi dado. Sua filiação não era o efeito de Ele ser dado… Em 1 Jo 4.9, a declaração: “Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo”, não quer dizer que Deus enviou ao mundo aquele que ao nascer em Belém se tornara seu Filho. Contraste com a declaração paralela encontrada em Gl 4.6: “Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho”, o que não pode significar que Deus enviou aquele que se tornou Seu Espírito quando Ele o enviou” (Dicionário VINE, pg. 1044).

Jesus: O Filho de Deus
Disseram os judeus: “Não te apedrejamos por nenhum milagre, mas pela blasfêmia, porque tu, mero homem, te fazes Deus a ti mesmo”. Disse Jesus: “O que dizer daquele a quem o Pai santificou e enviou ao mundo? Então por que me acusais de blasfêmia, porque eu disse: Sou Filho de Deus? Mas faço as obras de meu Pai e não credes em mim, crede nas obras, para que possais saber e compreender que o Pai está em mim, e eu nele”. “De novo procuravam prendê-lo” (Jo 10.33,36,38,39).

Para os judeus, identificar-se como Filho de Deus era colocar-se em pé de igualdade com o próprio Deus. Por isso ficaram enfurecidos ao ouvirem a expressão “Filho de Deus”, dita pelo próprio Jesus. Vejam outras com o mesmo teor:

“Então, os que estavam no barco o adoraram, dizendo: És verdadeiramente o Filho de Deus” (Mt 14.33). “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mt 16.16) “Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo”. “Se tu és o Filho de Deus, dize a esta pedra que se transforme em pão” (Mt 4.3). “Se tu és o Filho de Deus lança-te daqui abaixo” (Mt 4.6). Até os demônios reconhecem a divindade de Jesus.

“Não vos fizemos saber o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas artificialmente compostas, mas nós mesmos vimos a sua majestade: “Este é o meu Filho amado em quem me comprazo. Nós mesmos ouvimos esta voz vinda do céu, estando nós com ele no monte santo” (2 Pe 1.16-18).

Jesus: Senhor, Deus e Salvador
“Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus” (Tt 2.13). “Mas quando apareceu a benignidade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com os homens… que ele derramou sobre nós por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador” (Tt 3.4,6). [Estevão]: “Senhor Jesus, recebe o meu espírito” (Atos 7.59). Jesus: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito” (Lc 23.46). “Simão Pedro, servo e Apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco alcançaram fé igualmente preciosa pela justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo” (2 Pe 1.1,11).

Eis aí Jesus sendo chamado de Deus e Senhor. Estevão entregou seu espírito ao Senhor Jesus, e este, ao morrer, entregou seu espírito ao Pai. Vê-se que os dois – o Deus Filho e o Deus Pai – são o mesmo Senhor no mistério da Trindade.

Jesus: Cristo Deus
“Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas a si mesmo se esvaziou, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens… e toda língua confesse que Cristo Jesus é o Senhor, para glória de Deus Pai” (Fp 2.6,7,11)

Se Jesus esvaziou-se para tomar a forma de servo, para em tudo ficar semelhante aos homens, entende-se que Ele esvaziou-se de alguma prerrogativa, ou seja de seus atributos e privilégios divinos.

Jesus: O Todo-Poderoso
“Mas todos os que o receberam, àqueles que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus” (Jo 1.12). “É-me dado todo o poder no céu e na terra” (Mt 28.18)

O próprio Jesus, na qualidade de Deus, recebe a todos como filhos, e se declara Todo-Poderoso.

Jesus: Digno de adoração
“E, novamente, ao introduzir o primogênito no mundo, diz: E todos os Anjos de Deus o adorem; e, quanto aos anjos, diz: quem de seus anjos faz ventos, e de seus ministros labaredas de fogo, mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos, e cetro de equidade é o cetro do teu reino” (Hb 1.6-8). “Ao Senhor Deus adorarás…” (Mt 4.10).

Quando o apóstolo João prostrou-se aos pés do anjo para adorá-lo, ouviu o seguinte: “Não faças isso… Adora a Deus” (Ap 22.8-9).

O Senhor Jesus não é em nada inferior ao Deus Pai. Mais uma vez o Filho é chamado de Deus (“Ó Deus”). Jesus ensinou que somente a Deus devemos adorar. Se Ele não fosse a expressa imagem de Deus, não aceitaria adoração. Entretanto, não apenas os anjos o adoravam. Vejam:

“E elas [Maria Madalena e outra Maria] abraçaram os seus pés, e o adoraram” (Mt 28.9). “Veio um leproso, e o adorou…” (Mt 8.2). “Vimos a sua estrela no oriente, e vimos adorá-lo” (Mt 2.2, 11). “Os que estavam no barco o adoraram dizendo: És verdadeiramente o Filho de Deus” (Mt 14.33). “A mulher chegou e o adorou:…” (Mt 15.25;28.17). “Disse o homem: Creio, Senhor, e o adorou” (Jo 9.38).

Considerando-se que Jesus disse ao diabo: “Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás” (Mt 4.10), e sabendo-se que Ele não recusou ser adorado, fica claro que Ele se colocou como Deus. A não ser que os contradizentes queiram dizer que Ele foi um hipócrita, charlatão, mentiroso, louco ou impostor.

“O Filho é o resplendor da sua glória e a expressa imagem da sua pessoa, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder. Havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da Majestade” (Hb 1.3).

Jesus: Igreja de Deus/Igreja de Cristo
Paulo: “Olhai por vós, e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue” (Atos 20.28).

“Sobre esta pedra edificarei a minha igreja” (Mt 16.18).

“Para conhecimento e mistério do Deus-Cristo…” (Cl 2.2-3). “Nele habita toda a plenitude da divindade” (Cl 2.8).

Jesus declara que a Igreja é dele, e em Atos 20.28 lemos que a Igreja é de Deus. Logo, correta está a expressão “Deus-Cristo”, como acima.

Jesus: O Autor da Vida
“Mataste o Autor da Vida, ao qual Deus ressuscitou dos mortos, do que nós somos testemunhas” (Atos 3.15). “O Senhor é o que tira a vida e a dá” (1 Sm 2.6). “Deus dos mortos e dos vivos” (Mt 22.32).

Temos nessas pasdsagens a identificação de Jesus como Autor da Vida; o mesmo título é dado a Deus, o Senhor que tira a vida e a dá.

Jesus: o Deus Perdoador
“Homem os teus pecados te são perdoados. Os escribas e fariseus começaram a pensar: quem é este que diz blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão só Deus?. Jesus disse: “Por que pensais essas coisas em vossos corações? Qual é mais fácil? Dizer: os teus pecados estão perdoados, ou dizer: Levanta-te e anda? Ora, para que saibais que o Filho do homem tem na terra autoridade para perdoar pecados – disse ao paralítico : A ti te digo, levanta-te, toma o teu leito, e vai para a tua casa “(Lucas 5.17ss).

Através de uma dificuldade maior (a de curar o paralítico) Jesus justificou a dificuldade menor (a de perdoar pecados). Jesus, conhecedor da Palavra, não iria perdoar pecados se Ele não fosse o próprio Deus encarnado. Salvo se Ele fosse um mentiroso, hipócrita e charlatão. Vejam:

“É Ele [Deus] quem perdoa todas as tuas iniqüidades…” (Sl 103.3). “Perdoa-nos as nossas dívidas,assim como nós perdoamos aos nossos devedores” (Mt 6.12).“Antes sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo” (Ef 4.32). “O que encobre as suas transgressões jamais prosperará;mas o que as confessa e deixa,alcançará misericórdia”. [Misericórdia de Deus] (Pv 28.13). “Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim, e dos teus pecados não me lembro”. (Is 43.25; 1.18). “Arrependei-vos e convertei-vos para que sejam apagados os vossos pecados” (At 3.19). O exemplo mais marcante foi o do perdão concedido ao ladrão na cruz (Lc 23.43).

Jesus: o Eu Sou
“Antes que Abraão nascesse, eu sou. Então pegaram em pedras para lhe atirarem, mas Jesus ocultou-se, e saindo templo, passando pelo meio deles” (Jo 8.58,59). “Se não crerdes que EU SOU, morrereis em vossos pecados” (João 8.24).

“Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3.14).

Jesus USOU O MESMO NOME pronunciado por Deus quando falou a Moisés. Com relação a Êxodo 3.14, a Bíblia de Estudo Pentecostal faz o seguinte comentário: “O Senhor deu a si mesmo o nome pessoal: “Eu sou o que sou” (de onde deriva o hb. Iavé), uma expressão que expressa ação. Deus estava efetivamente dizendo a Moisés: “Quero ser conhecido como o Deus que está presente e ativo” (1) Inerente no nome Iavé está a promessa da presença viva do próprio Deus, dia após dia com o seu povo… O Senhor declara que esse será o seu nome para sempre. É digno de nota que quando Jesus nasceu, foi chamado Emanuel, que significa “Deus conosco”(Mt 1.23); Jesus também se chamava a si mesmo pelo nome “Eu sou” (Jo 8.58)”.

Jesus: a Ele servirás
“E tudo o que fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens, sabendo que recebereis do Senhor a recompensa da herança. É a Cristo, o Senhor, que servis” (Cl 3. 23-24)

“Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a Ele servirás” (Mt 4.10). “Ao Senhor teu deus temerás, e a ele servirás…” (Dt 6.13). “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Js 24.15). “Aquele que me serve deve seguir-me, e onde eu estiver, ali estará também o meu servo. E se alguém me servir, meu Pai o honrará” (Jo 12.26). “Porque quem nisto [justiça, paz e alegria no Espírito Santo] serve a Cristo, agradável é a Deus e aprovado pelos homens” (Rm 14.18). ”Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém VEM AO PAI senão por mim” (Jo 14.6). Jesus não disse VAI ao Pai, mas se colocou em igualdade com Deus Pai, ao dizer VEM ao Pai. “Se vós me conhecêsseis, também conheceríeis a meu Pai” (Jo 8.19; cf 14.9).

Do que foi lido acima, deduz-se o seguinte:
Primeiro, a palavra SENHOR (do hebraico Yavé; do grego kyrios), significando supremacia, soberania, é um título de reverência usado tanto para Deus como para Jesus. Exemplos: “Não tentarás o Senhor teu Deus” (Mt 4.7, 10); “…o tempo em que o Senhor Jesus andou entre nós” (At 1.21). Segundo, Jesus, confirmando as Escrituras, afirmou que devemos servir somente a Deus. Todavia, Ele disse: “aquele que me serve deve seguir-me…” (Jo 12.26). O apóstolo Paulo, na carta aos romanos, fala em servir a Cristo. Terceiro, em João 8.19 Jesus confirma ser a expressa imagem de Deus. Paulo confirma em Colossenses 1.15: “Ele é a imagem do Deus invisível…” Em João 14.9 Jesus confirma a Sua condição de Verbo encarnado: “Quem me vê, vê o Pai”.

A Bíblia registra muitas outras passagens que testemunham a divindade de Jesus, bastando que examinemos com atenção o texto e o contexto.

Fonte: www.palavradaverdade.com
Autor: Pr. Airton Evangelista da Costa

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