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Sinais de perigo para o músico

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A vida ministerial tem alguns termômetros. É importante ficarmos de olhos bem abertos e atentos ao que está acontecendo conosco no presente, pois, é um sinal da realidade que nos espera no futuro. Geralmente o músico não se preocupa com muita coisa a não ser com a própria música. Tendemos a imprudência, com nossa própria vida e, conseqüentemente, ministério.

Quero afirmar, porém, o amor e cuidado que o Senhor tem para com seus filhos. Não somos simplesmente músicos; somos filhos amados de Deus.

A área musical na igreja é tão preciosa e importante para cooperar com a vontade de Deus! É por essa razão que tem sido alvo das armadilhas do inimigo.

Estejamos atentos. Sejamos sóbrios e vigilantes, como nos ensina a palavra (1Pe.5.8).

A partir de algumas áreas analisaremos se nosso ministério corre perigo ou não. Que o Senhor nos ajude a ter um ministério firme e frutífero.

ÁREA 1 – Comunhão com Deus

. Pouco contato com a palavra – sinal de perigo

Deus se revela a nós através de sua palavra. Além disso, a palavra é um recurso poderoso para que sejamos santificados.

Não ler a bíblia é um dos piores males que podemos causar a nós mesmos. É um grande sinal de perigo.

Para meditar (Jo.5.39; Jo.17.17; Cl.3.16)

. Vida pobre de oração – sinal de perigo

Quem não ora não pode se considerar nem íntimo e nem dependente de Deus. Se a oração sempre teve destaque na vida de Jesus o que nos resta, músicos?

Para meditar (Ef.6.18; Cl.4.2; 1Ts.5.17)

. Desvalorização do jejum – sinal de perigo

O jejum nos ajuda muito na guerra contra a carne. Nosso ventre não é nosso deus (Fl.3.19). Quem nunca jejua deve questionar se de fato o espírito governa o corpo (Rm.12.1)

Para meditar (Mt.6.17,18; 2Co.6.4,5)

. Não ter tempo a sós com Deus – sinal de perigo

O Senhor sempre e em todo lugar está conosco e nós com ele. No entanto, relacionamento verdadeiro com Deus significa separar um tempo exclusivo para Ele. Prioridade e exclusividade são características do amor verdadeiro.

A bíblia nos mostra Jesus valorizando momentos a sós com o Pai.

Para meditar (Mt.14.23; Mc.1.35; Lc.5.16)

ÁREA 2 – Comunhão com a família

. Não investir tempo com a família (cônjuge, filhos, pais, irmãos – e isso individualmente) – sinal de perigo

Quem não investe tempo com sua família está edificando seu ministério na areia. A família necessita de tempo para fortalecer seus laços. Se os laços da família são frágeis, o músico também é frágil.

Muitos músicos estão vulneráveis aos ataques do diabo por não compreender a importância do investimento de tempo na família.

Músicos casados, vocês ainda separam pelo menos um dia para sair e namorar seu cônjuge? Músicos pais, vocês conseguem separar tempo exclusivo com seus filhos? Músicos solteiros, vocês tem irmãos? Vivem em comunhão com eles? Gostam de estar juntos?

Para meditar (Mt.22.37-39; Gl.6.9; Ef.5.16)

. Esconder a família – sinal de perigo

Conheci um cantor que retirava sua aliança do dedo e a guardava no bolso quando ia ministrar à igreja. Em outro caso, mantive uma amizade de vários anos com um irmão sem nunca ter conhecido sua família.

Muitos ministros nem pensam na possibilidade de ter a companhia de seus cônjuges e filhos nos lugares onde vão ministrar. Isto é um péssimo sinal. Permita conhecerem sua família.

Para meditar (Rm.12.10; 13.7)

. Se sentir incomodado no lar – sinal de perigo

Não é só no mundo que algumas pessoas preferem outros lugares a seu próprio lar. Infelizmente, esta é a realidade de alguns em meio à igreja.

Além de um porto seguro, o lar é também um lugar de aperfeiçoamento. Querido músico, você precisa de sua família mais do que pensa.

Se você não se sente à vontade em sua própria casa, algo está errado.

Conheço alguém que diz exercitar a renúncia todas as vezes que tem de sair de casa para ministrar. Em uma de suas músicas, Marcos Witt diz que só consegue ficar longe de seu lar por causa de Jesus. Ele expressa a saudade que sente de seus filhos nesta canção considerada, ao menos por mim, uma prova da saúde de seu ministério.

Para meditar (Pv.27.8; 1Pe.3.7)

. Não ver a família como o primeiro ministério – sinal de perigo

É impressionante e verdadeira a seguinte frase: “a família vem antes do ministério”.

A primeira responsabilidade que temos diante do Senhor é o cuidado com nossa própria família. E esse cuidado se torna prático através do amor do marido, da submissão da esposa, cuidado dos pais para com os filhos através do suprimento espiritual, emocional e físico, além da disciplina, da honra e obediência dos filhos a seus pais e do amor dos irmãos. Família e ministério se fundem.

Para meditar (Ef.5.22-6.4; Cl.3.18-21; 1Tm.3.5)

Daniel Souza

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