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Prática do dízimo: benção ou maldição

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“… e bendito seja o Deus altíssimo, que entregou os teus adversários nas tuas mãos. E de tudo lhe deu Abraão o dízimo”. Gênesis 14:20 A doutrina bíblica do dízimo – décima parte do nosso ganho para a Casa do Senhor – tem sido uma pedra no sapato de muitos crentes.

Aceita-se, com relativa facilidade, doutrinas tais como: redenção, santificação, segurança. Quando se chega ao dízimo, dificuldades e desculpas são levantadas à prática dessa doutrina. Por que será que é assim? A Bíblia não é clara no assunto? O problema está em nós? Não temos dúvida alguma de que o problema reside em nós mesmos porque o dízimo é:

I – Uma questão de discernimento pelo Espírito Santo – Sendo a Bíblia de autoria do Espírito Santo, somente Ele pode nos levar à compreensão, ou discernimento das doutrinas da Revelação. Mas, então, por que nem todos os crentes são dizimistas? Será que o Espírito Santo não lhes dá o discernimento? Não! O Espírito Santo dá o discernimento, mas nós fechamos, deliberadamente, nossa mente e nosso coração a essa importante doutrina.

II – Uma questão de Submissão – Submissão é dependência. Precisamos ter consciência de que todas as cousas foram feitas por Deus, e é Ele mesmo que as mantém, inclusive a nossa própria vida e nossos bolsos. Vidas submissas implicam em submissão de todos os nossos bens, do contrário não é plena submissão, com diz Dr. Orr.

III – Uma questão de Consagração – Consagrar é separar para uso exclusivo do Senhor, e a prática do dízimo deve ser exercida nessa base. Quando de nossa salvação, o Espírito Santo separou-nos para o Senhor e nos fez mordomos de todos os Seus bens, colocados à nossa disposição para nossa sobrevivência e conforto. Por isso só entende e pratica o dízimo quem está seguro de sua salvação e exercita a sua consagração.

IV – Uma questão de fé – Se realmente nós cremos “que nosso Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir em Cristo Jesus, cada uma de nossas necessidades”, por que nos esquivamos em dar mais um passo de fé, em nossa vida cristã, na prática do dízimo?

V – Uma questão de Visão – Nós já temos dito, em pastorais anteriores, que dizimar para o Senhor é o melhor e mais rendoso de todos os investimentos e, somente o crente de visão, tem essa coragem de devolver a Deus dez por cento do que Ele lhe permitiu ganhar. Quando tocados pelo Espírito, levantamos os nossos olhos e contemplamos os campos brancos para a ceifa, sabendo que dizimar é ajudar outros a conhecer a Cristo e o conhecimento de Cristo é ajuntar tesouros no céu.

VI – Uma questão de fidelidade – Paremos um pouco e verifiquemos como Deus tem sido fiel no cumprimento de suas promessas para conosco. Será que estamos correspondendo a essa fidelidade de Deus, na prática do dízimo? Um dia perante a Igreja, e em nome da Santíssima Trindade – Pai, Filho e Espírito Santo – prometemos fidelidade à pratica de todas as doutrinas bíblicas, inclusive, participação na manutenção do culto com os nossos dízimos e ofertas. Estamos sendo fiéis a essa promessa?

VII – Uma questão de temor – Temor neste contexto não significa medo, mas respeito. Pois bem, na prática do dízimo nós demonstramos respeito ao Deus Altíssimo que nos criou, nos salvou em Jesus Cristo, pelo Espírito Santo, nos sustenta. Ninguém deve praticar o dízimo por medo de não ser abençoado, ou pensando em negociar com Deus. O dízimo deve ser praticado como ato de culto, de louvor, de ação de graças, de temor. Esperamos que os amados irmãos parem, orem, e depois de meditarem neste verso de Malaquias 3:10 – “Trazei todos os dízimos à Casa do Senhor do tesouro, para que haja mantimento na minha Casa, e provai-me, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas dos céus, e não derramar sobre vós bênção sem medida”- decidam por si mesmos, sobre a prática do dízimo. Ele é uma bênção ou um sacrifício?

Autor: João Arantes Costa

1 COMMENT

  1. Me desculpe, mas todos esses argumentos não lhe parecem muito vagos e de certa forma abrangentes à qualquer outro assunto que não seja de fato o dízimo? Por exemplo, poderia aplicá-los à ofertas, ou a minha presença ou a minha vida ou meus animais, ou minha casa ou até minhas coisas ruins, como minhas doenças e etc. A verdade é que tudo tem sido repetido por séculos e nem acredito que a maioria das pessoas que repetem isso como se fosse uma “macumba espiritual” para se dar bem financeiramente, entendem o que estão dizendo, apenas repetem. Se sou mordomo, 100% já é em função do Reino, se pertence a Ele, qual o sentido de devolver APENAS 10%? Fora o fato de essa prática ser direcionada à Velha aliança, enfim. Me desculpe o desabafo, mas to de saco cheio de ouvir besteiras repetidas como se fossem mantras relacionadas a esse MEDO que a igreja tem de não ter mais recursos financeiros por parte de seu membros. Que o Reino seja pregado de verdade e que Ele venha.

    Deus te abençõe…

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